
Sentimento estranho este que corroi, lentamente, muito lentamente todo o meu ser. Estás tão longe, nunca mais chegas, bem pertinho. É tão estranho ter-te e ao mesmo tempo nada ter. Estarás sempre presente apenas na minha mente, no sangue que corre as minhas veias, e passa por todas as partes do meu corpo. Essa tua ausência que vagueia algures por todo o lado e sufoca o meu sorriso. É tão dificil suportar a tua ida, com uma breve, mas longa volta. O tempo parece não passar, os ponteiros parecem não dar as malditas voltas que são precisas para poder novamente te encontrar. Aquele tormento que é quando a luz do dia começa a iluminar todo o meu mundo e o sol me beija suavemente a face e diz, que está na hora de acordar. E todas as manhãs acontece o mesmo: “Nunca mais chega a noite que me leva a adormecer novamnte nos teus braços.”. É saudade, toda esta ansia de te querer voltar a ver. Sim, chamo-lhe de maldta saudade que teima em não passar.
Dakini, 11.7.2008, 2:15h a.m.
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