segunda-feira, 20 de setembro de 2010

pseudo felicidade


Felicidade, ora aqui considero estar o termo relativo da questão: a felicidade diverge consoante cada ser. Para mim esta nova fase, a quarta fase profissional, não se trata de felicidade mas sim de obrigação, de algo que temos que nos esforçar ao máximo, ou pelo menos o suficiente, para fazer de maneira a garantir um futuro estável. É óbvio que estou feliz por passar à fase seguinte sem nunca ter ficado para trás, mas não é a palavra felicidade a mais adequada, talvez tranquilidade, descanço e orgulho de mim, sim, talvez seja isso.

No entanto, tenho como obrigação psicológica dizer que estou feliz àquelas pessoas que me perguntam se o estou, àquelas pessoas que consideram isto uma felicidade ao invéz de um alívio, de uma segurança. Gosto que as pessoas mostrem orgulho perante as minhas capacidades, sim, eu e todos nós, visto que vivemos as nossas vidas em busca de reconhecimento constante. Mas não gosto que hiperbolizem a situação, que me depositem infinitas responsabilidades como se eu não as soubesse, como se fosse a única pessoa a passar por isto, não sou. Quem me conhece, e não me refiro a um conhecer banal mas a um conhecer de facto, sabe bem a minha hierarquia de valores, e sabe por isso que a escola não está em primeiro lugar e portanto nunca me porprocionará a felicidade da minha vida, ajuda, sim e muito, mas nunca será o suficiente.

Resumindo: - então minha querida, é uma nova fase da tua vida, é tão importante, deves estar felicissima não é verdade?

- sim, claro, é uma enorme felicidade!

e afinal do que se trata? julgo tratar-se de pseudo felicidade.




Dakini